Te entrego a deus Curitiba
Cidade que sempre nos Pariu
pra dentro
Moro na Rua
Chuta quem nela Mora
Água fría no teu sono
É o nosso calor umano
A vida é mercadoria
Para quem nao vale um osso
Que é duro de roer
Com a morte até o pescoço
Curitiba nao me consola
A nossa senhora nao dá luz
Desconheco com quem falo
Só há luz na indiferenca apagada
Cantar a cidade
E esquecer quem sofre
É a cruel sinfonía da nobreza
Sustentada por gente que morre
De pobre.