Textos
Como Somos
Infecundo nó, ou será fecundo, nas entranhas,
Da terra fascinante, presa a nós?
Corrente medula e, somos sós,
Milhões de sóis, pequenos, esfriando.
A praia que farol longínquo...
De asas arenosas, erguidas.
Verdes, são os olhos, que busco,
Nesse mar, de asas arenosas.
A praia que lua transposta...
Fonte de surpresas inacessíveis.
Águas ,crateras inexistentes, dos risos,
Na distância, de suspiros intransponíveis.
A praia que verso carrasco...
Areias emigram, assim quero.
O mar , que deposite, os secretos
Mistérios, nos olhos que trago.
Do Livro Instantâneo Enlace
Julio Urrutiaga Almada
Enviado por Julio Urrutiaga Almada em 19/11/2007
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