Textos
Serpente
O nosso amor era vertigem
Pantanoso e desesperado
Fez do fel o doce
E do desfigurar a esfinge
Os teus cabelos alisavam meu desgosto
A língua palpitante e confundida
Bebeu do todo embriagada
Tempestade incessante as veias
A tua face nunca ruborizada.
Do livro Hora Tenaz
Julio Urrutiaga Almada
Enviado por Julio Urrutiaga Almada em 24/11/2007
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