Textos
Sem palavras
Não há quadros imóveis para o olhar selvagem
E o teu olho me invade cavando lembranças
O silêncio inventado de nosso encontro
É o doce espanto do fim das palavras
Vestidas de novo de alvoroço...
Minha agonia é um novo dizer
Do que mesmo falado
Prende as palavras.
As águas rasas nos banharam.
Hora Tenaz
Julio Urrutiaga Almada
Enviado por Julio Urrutiaga Almada em 27/11/2007
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